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Com prefeito detido, Márcia Roberg assume a prefeitura de Capivari de Baixo
Política
Publicado em 03/02/2023

Na manhã desta sexta-feira (3), a Prefeitura de Capivari de Baixo confirmou que a vice-prefeita Márcia Roberg (PP) assume como prefeita em exercício na ausência de Vicente Corrêa, prefeito da cidade, que foi afastado devido sua prisão preventiva decretada na manhã de quinta-feira (2) na segunda fase da Operação Mensageiro, que investiga suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

 

Confira a nota completa emitida pela prefeitura:

 

"Na manhã da última quarta-feira (02/02), o Ministério Público explodiu a segunda etapa da operação "Mensageiros", tendo como plantão as Prefeituras de Baixo Capivari e Lages. O prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Correa Costa, e o prefeito de Lages, Antônio Ceron, foram detidos para os devidos esclarecimentos.

 

No momento, as ações da prefeitura estão sob o comando da agora prefeita em exercício, Márcia Roberg Cargnin. O governo municipal reitera todo respeito ao Judiciário, Ministério Público e demais órgãos investigativos.

 

Finalmente a prefeitura informa que as atividades continuam normalmente. Siga nossos canais oficiais para mais atualizações. Não acredite em fake news nem espalhe. Seguimos à disposição".

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina cumpriram quatro mandados de prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão. As prisões e apreensões aconteceram na manhã de quinta-feira, parte da 2ª fase da Operação Mensageiro.

 

A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.

 

A Operação Mensageiro apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

 

A investigação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

 

 

 

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