O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), aprovou o estado de greve. Os professores catarinenses estiveram reunidos em assembleia, nesta quinta-feira, dia 17, em Florianópolis, onde tomaram a decisão em conjunto.
O estado de greve segue até dia 12 de setembro, data da próxima assembleia estadual, com mobilizações por parte dos sindicatos regionais. Este é o prazo também para que o governador Jorginho Mello entre em negociações com os trabalhadores, caso não o faça a paralisação pode ser adotada.
“Devido ao tempo em que estamos buscando essas negociações com o governo e também a falta de diálogo com a categoria, decidimos pelo estado de greve. Agora nós iremos mobilizar a categoria ainda mais até o dia 12 de setembro. Se não houver diálogo por parte do governo a greve será inevitável", explica o professor e coordenador do Sinte - Regional de Criciúma, João Pessoa.
Entre as pautas que estão sendo reivindicadas pela categoria estão o reajuste do piso de carreira, descompactação da tabela salarial, o reajuste do vale alimentação; a revogação do confisco de 14% dos aposentados; a exigência de concurso público para cargos da educação; a revogação da lei dos ACT’s; a não terceirização de professores nas trilhas do ensino médio.
“O que pedimos é o básico, que o professor em Santa Catarina possa ser valorizado, ganhe um salário digno e possa se profissionalizar a cada vez mais. Além disso, também é necessário pensar nos profissionais já aposentados”, completa Pessoa.
Após a aprovação do estado de greve, os trabalhadores foram até a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina e protestaram contra o governador, que estava na casa legislativa participando de uma homenagem ao ex-presidente Michel Temer.