O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acionou a Polícia Federal, nesta quinta feira (5), após um usuário cadastrado expedir um “mandado de prisão” contra Alexandre de Moraes "assinado" pelo próprio ministro do STF e presidente do TSE. A credencial que inseriu o falso mandado foi bloqueada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O CNJ identificou uma inconsistência “fora do padrão” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões introduzida por alguém com autorização. Um trecho do mandado de prisão apresenta ainda a expressão “Faz o L”, usada por críticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo apuração da CNN Brasil, como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema.
O CNJ e a Polícia Federal apuram se o dono da credencial a usou com má-fé ou se ela foi roubada ou clonada. “O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, e já foi devidamente bloqueada.O falso pedido "assinado" por Moraes dizia: “expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes”.