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Capivari de Baixo: mais de 150 professores da rede municipal iniciam greve com manifestação
Geral
Publicado em 21/03/2022

Mais de 150 professores da rede municipal de ensino de Capivari de Baixxose concentraram na manhã desta segunda-feira, 21, na Praça da Bandeira. O ato reivindicou alguns direitos, como o reajuste salarial de 33,24%, anunciado em janeiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro. 

 

Segundo a professora Magali Pickler, que estava entre as manifestantes, esse foi apenas uma das pautas defendidas. “Também queremos o reenquadramento das professoras que são consideradas auxiliares de classe, e que atuam junto ao professor, mas pertencem ao quadro administrativo; e pedimos concurso público já, pois após um mês de aula não temos o quadro completo ainda”, reivindicou a profissional.

 

Na última sessão da Câmara de Vereadores, o prefeito Vicente Corrêa repassou um reajuste de 10%, oferecendo a proposta aos professores. Mas segundo Magali, a conta não fecha. “Nós temos um fundo de manutenção que vem de Brasília (Fundeb) e é dali que vem 70% dessa verba. Os outros 25% deveriam vir da prefeitura para valorização dos profissionais”. 

 

Em reunião na última terça-feira, 15, com a prefeitura, as professores questionaram a razão do não reajuste. “Nós perguntamos, mas até o momento não tivermos a resposta deles”.

 

No início do mês, os educadores fizeram um manifesto ao cumprimento do reajuste. Na ocasião, os professores e professoras da rede municipal de ensino foram às aulas vestindo uma camisa preta, em protesto ao não reajuste.


Segundo os professores, muitos profissionais abrem mão de suas vagas no município para trabalhar em cidades vizinhas ou optam por aulas na Rede Estadual de Ensino, que possuem melhores salários e benefícios. De acordo com a classe, ainda há turmas sem professores em algumas escolas.

 

A secretária da Educação do Município Marinélia Bonelli informou ao HC Notícias neste mês que, no momento, a prefeitura analisa a forma como será realizado o reajuste. 

 

“Estamos analisando o impacto financeiro que o aumento vai gerar na folha de pagamento, para que não comprometa o orçamento e tampouco supere a lei de responsabilidade fiscal. Ainda estamos em reunião com os demais municípios da Amurel para tomar uma decisão em conjunto. Tão logo tenhamos a decisão será informado a toda a população”, explicou.

 

Fonte: HC Notícias

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